“Isso nunca vai acabar. Essas minhas crises existências, essas minhas possessividades e ciúmes de você, esse meu medo monstruoso de te perder, isso nunca vai ter um fim.
Eu sempre terei um medo maior que alguém, melhor do que eu, entre na sua vida e você me esqueça completamente.
Eu sempre terei o medo de você amar a voz de outra garota e esquecer do tom suave que pronuncio o seu nome. Sempre terei o medo de você passar horas conversando com uma garota e cair na lábia dela.
Sempre terei o medo de que, os braços de outra garota, o aconchego do abraço dela, o cheiro do perfume, o jeito como encaixa o seu corpo no dela, seja melhor do que o meu.
Eu sempre terei o medo de que o olhar misterioso de uma garota seja hipnotizante o suficiente pra você desgrudar os olhos de mim.
Eu sempre terei o medo de que, algum dia, talvez, você possa se apaixonar por outro riso, outra gargalhada, outra voz, outro cheiro, outro abraço, outro “tudo” pra você.
Eu sempre terei esses medos e essas minhas paranoias, mesmo que no fundo eu saiba que não irá existir.
Não é questão de me convencer, mas questão de no fundo, bem no fundo, saber que nenhuma garota irá ter aquele sorriso e aquela gargalhada que te faz esquecer de todos os problemas do mundo. Aquele abraço que somente eu tenho que te faz se sentir protegido ou aquela minha voz baixinha no seu ouvido dizendo que tudo irá ficar bem, que eu estou com você.
Nenhuma outra terá o olhar hipnotizante que eu tenho de te prender comigo. Nenhuma outra garota será eu.
Nenhuma outra garota terá você como eu tenho, e meu amor, não tem coisa mais gratificante, ter certeza, sentir e dizer: Ele é meu e de mais ninguém!”
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